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Volume 36, N° 1 - jan./jun. 2016

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Sonia Valeria Pereira, Hermelinda Maria Rocha Ferreira

Resumo

A política de saneamento implementada, desde 2001, no município do Recife-PE, Brasil, assumiu o
princípio da universalização dos serviços, tendo em vista a ausência do atendimento em áreas carentes da cidade. Nesse período, o poder público municipal implantou, por meio de uma ação complementar ao da concessionária estadual, o saneamento integrado como modelo de intervenção incorporando inovações sociotécnicas na sua execução. Ao longo de uma década, observaram-se avanços e novos desafios no processo. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é analisar as mudanças introduzidas no acesso aos serviços de saneamento em áreas precárias do Recife no período 2001-2012, considerando as inovações sociotécnicas do saneamento integrado. O estudo baseou-se em análise de dados secundários e primários por meio de avaliação documental, observação direta e consulta a especialistas. Os resultados indicaram a potencialidade das inovações sociotécnicas para promover a democratização do acesso e da gestão dos serviços de saneamento na perspectiva de incorporar a participação ativa da cidadania na formulação, execução, e controle social dos projetos de infraestrutura. Embora, a pesar dos avanços observados, um desafio identificado é que a participação cidadã não é suficiente porque o desempenho no longo prazo e a consolidação do modelo dependem, em grande medida, de uma ação decisiva do estado por meio da cooperação interfederativa entre seus distintos níveis de governo.


Palavras-chave: Educação Ambiental, Intersetorialidade, Participação Social, Saneamento Ambiental

 
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